O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) rebateu uma critica contra Projeto
de Lei que visa legalizar o uso recreativo da maconha feita, em forma de
campanha, pelo Movimento Brasil sem Drogas. Anúncios que diziam: “Você
teria coragem de ser operado por um médico que acabou de fumar um
baseado? Você entraria num avião cujo piloto acabou de fumar um bagulho?
Se a maconha for legalizada, isso será normal”, foram veiculados por
jornais de grande circulação no Ceará, e começou também a circular nas
redes sociais. “Eu vi uma página no jornal do Ceará que pergunta se
você gostaria de ser operado por um médico que tenha fumado maconha.
Acho que deveria colocar também por um médico que tenha tomado uísque”,
disse Cristovam, durante a 4ª audiência pública da Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a regulamentação da
substância, que aconteceu na última segunda-feira (8). O senador cogitou
a possibilidade de propor uma espécie de “exame antidoping” para
médicos, pilotos e outros profissionais, similar ao exame feito por
esportistas. “Será que não deveríamos colocar uma lei antidroga medindo
se o médico, quando for entrar na sala de operações, fumou ou bebeu? Os
jogadores de futebol não fazem exame antidoping? Deveriam fazer com
médicos. Deviam fazer com pilotos. Deviam fazer com professores. Deviam
fazer com profissionais de todas as áreas”, teorizou.
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