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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Desembargadora Elisa Amado, do TRT-BA, se aposenta

Desembargadora Elisa Amado, do TRT-BA, se aposenta
Foto: TRT-BA
A desembargadora Elisa Maria Amado de Moraes, do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), se aposentou nesta quinta-feira (5). A aposentadoria da magistrada foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta. Até então, a desembargadora integrava a 1ª Turma e a Seção Especializada em Dissídios Individuais da Corte trabalhista. Entre 2009 e 2011, Elisa Maria integrou a Mesa Diretora do Tribunal, como vice-corregedora. Ela também foi ouvidora do TRT-BA, entre agosto de 2009 e novembro 2007. A desembargadora é natural de Jaguari e se formou em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSal) em 1966. Ingressou na Magistratura Trabalhista em 1983, após aprovação em concurso público, no cargo de juíza do Trabalho Substituta do TRT-BA. Em 2002, ela foi promovida pelo critério para desembargadora trabalhista.

   
Quinta, 05 de Setembro de 2013 - 07:39

MP denuncia dupla por morte de servidora da Ufba

MP denuncia dupla por morte de servidora da Ufba
O Ministério Público do Estado da Bahia denunciou Raimundo Santana Portela Filho, conhecido como Buda Preto, e Roberval Bispo de Souza, vulgo Piloto, pelo assassinato da servidora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Selma Barbosa Alves, ocorrido na madrugada do último dia 12 de agosto, no bairro do Costa Azul, em Salvador. A denúncia foi oferecida na última segunda-feira (2) pelo promotor de Justiça Gilberto Amorim à 2ª Vara Criminal da Comarca de Salvador. Raimundo e Roberval são acusados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A dupla também é suspeita de assaltar duas pessoas em uma agência do Bradesco no bairro de Itapuã, horas antes da morte de Selma. Para confirmar a informação, o promotor de Justiça encaminhou nesta quarta (4) à Delegacia de Repressão de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) um pedido de diligências suplementares, como arquivos de imagens das câmeras de segurança da agência bancária e reconhecimento dos investigados pelas duas vítimas. Para o crime de latrocínio, a pena é de reclusão de 20 a 30 anos.

   
Quinta, 05 de Setembro de 2013 - 00:00

Procurador Regional Eleitoral diz que já está de 'olho' em propagandas antecipadas

por Cláudia Cardozo
Procurador Regional Eleitoral diz que já está de 'olho' em propagandas antecipadas
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O procurador Regional Eleitoral na Bahia, Sidney Madruga, afirmou nesta quarta-feira (4), que o órgão que comanda já tem feito um levantamento de propagandas eleitorais antecipadas em todo estado. Segundo ele, inclusive, já há ações julgadas contra políticos como os pré-candidatos a governador João Gualberto (PSDB) e Luiz Caetano (PT). As propagandas eleitorais só estarão liberadas depois do dia 5 de julho do próximo ano, quando diversos candidatos pleitearão votos para os cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e presidente da República. Madruga disse lamentar não ter estrutura e pessoal suficiente para acompanhar todas as propagandas partidárias, que muitas vezes tem sido utilizada para promover o nome de um pré-candidato. “A propaganda é partidária. E se ele [candidato] ficar falando ‘eu sou bom’, ‘eu fiz’, ‘eu quero’, ‘eu faço’, ele está fazendo propaganda dele”, explicou, em entrevista ao Bahia Notícias. Nesses casos, segundo Madruga, o pré-candidato pode ser condenado por propaganda partidária irregular e também por propaganda antecipada. Ele frisa que esses entendimentos foram aplicados nas eleições municipais de 2012. Sidney Madruga analisa que, "infelizmente", as condenações por propaganda eleitoral antecipada têm pouca relevância para indeferimento de candidaturas. “Sinceramente, em matéria de propaganda, isso é quase nada. Só nos resta pedir a conscientização do povo. Porque em matéria de Ficha Limpa, não há previsão para você ter uma candidatura barrada, ou considerar inelegível por causa de propaganda”, ponderou. O que pode pesar para o indeferimento do registro de candidatura e até cassação do registro do diploma é quando fica constatado o abuso de poder político ou econômico. “Se você fizer continuamente propaganda uma, duas, três, quatro vezes, o ano todo – assim como foi o caso de Campo Formoso recentemente  e você está há um ano na televisão, no rádio, na rua falando que ‘a obra é minha’ – mas não é –  que ‘eu estou aqui para te ajudar’, aí vira abuso de poder político, e a história muda de figura”, esclareceu. O procurador afirma que propaganda eleitoral antecipada em outdoor é sujeita a uma multa de R$ 5 mil por cada ponto de divulgação, na primeira primeira vez em que o político comete a irregularidade. Quando há reincidência, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), acresce o dobro do valor, com o limite máximo de R$ 25 mil. “Esses valores, para um candidato que tenha um poderio econômico forte atrás dele, é pouco”, avaliou. Madruga relembra que somente no ano passado, Mario Kertész, então candidato a prefeito de Salvador pelo PMDB, foi alvo de 28 ações por propaganda eleitoral antecipada, e que isso não o impediu de disputar as eleições municipais. O problema da propaganda antecipada eleitoral, para o representante do MP, não é somente a violação da legislação eleitoral, mas a quebra da isonomia no processo eleitoral, que permite aos candidatos concorrer ao pleito em igualdade de condições.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 21:40

Mensalão: Supremo reduz pena de ex-sócio de corretora

Mensalão: Supremo reduz pena de ex-sócio de corretora
Foto: Reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu, por maioria, nesta terça-feira (4) os recursos do ex-sócio da corretora Bônus Banval Breno Fischberg, na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Com a decisão, Fischberg é o primeiro réu a ter sua pena diminuída nesta fase do julgamento. Fischberg havia sido condenado a cinco anos e dez meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro, mais tempo que o sócio Enivaldo Quadrado, que foi condenado a três anos e seis meses de prisão. Nesta sessão, a Corte decidiu igualar as penas, já que a participação dos sócios no crime teria sido a mesma. Segundo a Agência Brasil, durante o julgamento, houve um extenso debate sobre as penas aplicadas a Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, sócios na corretora Bônus Banval. O ministro Luís Roberto Barroso foi o primeiro a votar e a reconhecer a contradição. O magistrado destacou que na condenação "de dois sócios da mesma empresa, que sofreram as mesmas imputações, um recebeu pena mais elevada que outro". Barroso argumentou que a diferença nas penas foi resultado da metodologia aplicada pelo STF. No julgamento de Breno Fischberg, o plenário acompanhou o voto de Joaquim Barbosa, o ministro-relator e, no caso de Enivaldo Quadrado, o voto vencedor foi o do revisor, Ricardo Lewandowski.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 20:40

Boquira: Ex-prefeito compra combustíveis em empresa do filho

Boquira: Ex-prefeito compra combustíveis em empresa do filho
Foto: Reprodução/ Brumado Notícias
Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na sessão desta quarta-feira (4), votaram pela procedência do termo de ocorrência contra o ex-prefeito de Boquira, que fica no sudoeste baiano, Edmilson Rocha de Oliveira (PDT), por irregularidades cometidas no exercício de 2009. O relator do parecer, conselheiro Fernando Vita, aplicou uma multa de R$ 5 mil ao gestor, que ainda pode recorrer da decisão. Além de serem contratados serviços no município vizinho de Macaúbas, sob a alegação infundada, conforme o TCM, de que os locais não estavam regularizados, ficou constatado que a empresa Auto Posto Ero Ltda., vencedora da concorrência, tem como sócio Adriano Vasconcelos Oliveira, filho do prefeito. A relatoria solicitou a notificação ao gestor, para apresentar justificativas ou esclarecimentos quanto aos fatos, no prazo de 20 dias.

   
Juiz absolve mulher acusada de pirataria, por considerar que crime não é infração penal
O juiz Adegmar José Ferreira, titular da 10ª Vara Criminal de Goiania, absolveu uma mulher acusada de pirataria após ser presa em flagrante com mais de 700 CDs e DVDs falsificados.  Para o juiz, a pirataria de CDs e DVDs não configura uma infração penal, por ser aceita pela sociedade e representar uma oportunidade profissional para quem está desempregado. O magistrado acredita que os discos pirateados são a única forma de acesso à cultura, devido a alta carga tributária e o domínio do mercado pelas grandes gravadoras encarecerem os produtos. Ferreira reconhece que a prática é ilegal, mas destaca que “as camadas mais elevadas da sociedade patrocinam o suposto crime em tela, diuturnamente, através da ‘internet’, ‘ipods’, ‘iphones’ e outros". O juiz ainda questiona se algum motorista já foi autuado durante abordagem policial por ter sido flagrado ouvindo música pirateada em seu carro. Adegmar Ferreira frisa que as condutas imorais mais cometidas entre os mais pobres são roubo, furto e falsificação, e se indigna eu entre os mais ricos, as penas para crimes como tributários e meio ambiente, são mais brandas. Entre outros fundamentos apresentados na sentença, o juiz diz que alguns artistas já consideram a pirataria como propaganda, e aponta jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), do TJ do Mato Grosso e da Justiça do Acre. A ré foi absolvida com base no artigo 386, do Código de Processo Penal, por não haver constituição de infração penal. Informações do Conjur.

   
Gol terá que reintegrar 850 funcionários da Webjet demitidos em 2012
Foto: Divulgação
A 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) determinou, em decisão unânime, nesta terça-feira (3), a reintegração imediata de 850 funcionários da Webjet demitidos em 2012 pela companhia aérea Gol. Em primeiro grau, a sentença também inclui pagamento de R$ 1 milhão em indenizações por danos morais aos trabalhadores, que perderam o emprego após a fusão das duas empresas. De acordo com os desembargadores do TRT, a Gol não poderia ter realizado a demissão em massa sem prévia negociação com o sindicato da categoria afetada. 

   
Comissão de Ética da Presidência arquiva denúncias contra Luís Inácio Adams
A Advocacia Geral da União (AGU) afirmou nesta segunda-feira (2), que o advogado-geral da União Luís Inácio Adams não participou do esquema de fraudes investigado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A conclusão foi da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em fevereiro deste ano, a comissão solicitou esclarecimentos de Adams sobre as denúncias. O colegiado entendeu que Adams não demonstrou “conduta em desacordo com as normas previstas no Código de Conduta da Alta Administração". A denuncia do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e de um procurador, que questionavam o relatório final da sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União foram arquivados. A Procuradoria-Geral da República já havia arquivado no dia 23 de agosto a investigação contra o advogado-geral da União, por considerar que "não há crime a ser apurado". O conselheiro Marcelo Araújo, relator do caso, afirmou que não há conduta ética questionável na documentação encaminhada à comissão. O conselheiro observou também que a Comissão Ética não tem competência para revisar decisões da Corregedoria, como solicitou o Sinprofaz. A Operação Porto Seguro investigou um esquema criminoso que vendia, através de órgãos públicos, pareceres técnicos para a iniciativa privada. O esquema envolvia servidores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Águas, Advocacia-Geral da União e Secretaria do Patrimônio da União. Entre os investigados estava o ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, indicado ao cargo por Adams.

   
Presidente do Sinpojud abrirá reclamação no CNJ por ausência de concurso para cartórios
Maria José | Foto: Sinpojud
A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud) Maria José, afirmou nesta terça-feira (3) que vai abrir uma reclamação contra o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por não realizar o concurso para os cartórios extrajudiciais no estado. A declaração foi dada ao Bahia Notícias durante a reunião da Comissão Especial da Mesa de Articulação do Sistema Judiciário da Bahia. De acordo com Maria José, o a situação dos cartórios extrajudiciais que não foram privatizados continua caótica. A responsável pela entidade de classe afirma que o presidente Mario Alberto Hirs "falhou" ao suspender o edital que previa a realização do concurso, publicado no mês de agosto. “Se houve falhas, que republicasse três dias depois, já que reconheceu o erro”, avaliou. Ela diz que a realização do processo seletivo depende da assessoria do presidente da Corte, e que ela acredita que “o desembargador Mário Alberto esteja muito mal assessorado, porque eu o conheço, tem muita boa vontade de fazer alguma coisa pelo Judiciário”. Maria José ainda acha que o tribunal não quer “perder a arrecadação cartorária, que está 100% com o tribunal” e o serviço continua sendo mal prestado, sem funcionário, sucateado, com cartórios que não têm computador. “Cada assessor, cada desembargador, para ir trabalhar, entra no seu carro, com ar condicionado, com motorista, a noite vai para casa, as dificuldades que enfrentam é os engarrafamentos que todos estão enfrentando, mas o servidor fica ali. A sociedade perde a cabeça, quer bater, quer xingar, quer empurrar, e nem assessor de presidente, de desembargador, são empurrados, nem xingados. Eles estão pouco se lixando para esse pessoal”, reclamou. Já sobre a situação dos oficiais de Justiça, a sindicalista diz que "é uma vergonha" o TJ-BA arrecadar R$ 75 de taxa de diligência e repassar somente R$ 19,80 aos oficiais. Ela explica que o oficial recebe R$ 5 do TJ para custear o transporte para cumprir a ordem Judicial, se ele conseguir cumprir o mandado, recebe o restante do dinheiro, se não, fica somente com os R$ 5. Maria José diz que inviável para os oficiais de Justiça trabalhar de ônibus e cumprir três mandados por dia, por causa do engarrafamento.

   
Prisão de executivos do Banco Nacional é suspensa pela Justiça
Marcos Magalhães Pinto, ex-dono do Banco Nacional | Foto: Reprodução
A prisão de quatro executivos do extinto Banco Nacional nesta terça-feira (3) foi suspensa pelo desembargador Ivan Athié, da Primeira Turma Especializada, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). O desembargador concedeu habeas corpus a Marcos Magalhães Pinto, o ex-vice-presidente da Área de Controladoria, Clarimundo Sant'Anna e os ex-diretores Omar Bruno Corrêa e Arnoldo Oliveira. A prisão dos executivos foi determinada pela 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro na manhã desta terça. Eles foram presos e encaminhados para presídios estaduais. O desembargador concedeu o habeas corpus pelo fato da sentença não haver transitado em julgado e as idades dos réus serem avançadas. "Eles haviam sido condenados em primeira e segunda instância pela Justiça Federal, mas o caso ainda está em tramitação. O mais idoso tem 78 anos e os demais, 73, 71 e 56 anos". Os réus foram condenados por crimes contra o sistema financeiro.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 12:40

Barbosa deve pedir nesta quinta prisão de réus do mensalão

por Mariângela Gallucci e Felipe Recondo / Agência Estado
Barbosa deve pedir nesta quinta prisão de réus do mensalão
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, deve pedir nesta quinta-feira (5) a prisão imediata dos réus do mensalão. Se for concluída nesta quarta (4) a análise de todos os embargos de declaração e rejeitada a possibilidade de novo julgamento para 11 dos 25 condenados, Barbosa e ao menos outros dois ministros defenderão que a pena comece a ser cumprida imediatamente. Barbosa deu sinais, desde o início do julgamento dos primeiros recursos, de que pediria a antecipação do cumprimento da pena. Em vários momentos, o relator da ação penal afirmou que os recursos dos réus eram "meramente protelatórios" e visavam apenas a postergação da execução da pena. O ministro Gilmar Mendes, que deverá apoiar a proposta, afirmou, ainda antes de iniciado o julgamento dos recursos, que os embargos de declaração eram protelatórios. Já dava sinais, portanto, de que defenderia a prisão célere dos condenados. Normalmente, o tribunal só determina a execução imediata da pena depois de julgados os segundos recursos. Foi o que aconteceu recentemente no caso de Natan Donadon (RO). Condenado, o deputado recorreu da decisão. O tribunal rejeitou o recurso. Novamente, Donadon contestou a decisão e depois de quase três anos de espera, o segundo recurso foi julgado e rejeitado também. Só então, em meio às manifestações de rua de junho, o tribunal determinou a execução da pena, alegando que os novos embargos tinham a intenção apenas de protelar o fim do processo.


   
A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) ajuizou uma representação contra o pré-candidato Everton Carvalho Rocha, por propaganda eleitoral antecipada em Jaguarari, no interior da Bahia. De acordo com o procurador Regional Eleitoral, Sidney Madruga, Rocha tenta lançar uma candidatura antecipada às eleições de 2014, através de um outdoor. Everton Carvalho Rocha já foi candidato prefeito na cidade. O outdoor exibe uma fotografia de Rocha ao lado da mensagem “Um povo amigo, lutador e hospitaleiro é o que faz a beleza dessa terra! Jaguari – 87 anos. Everton Rocha”.  A Procuradoria destaca que, apesar de não pedir voto explicito, a mensagem tem a intenção de apresentar as pretensões políticas do pré-candidato. Madruga pede, em liminar, a retirada da propaganda, em 48h, sob pena de multa diária em caso de descumprimento. A ação ainda pede condenação de Rocha entre R$ 5 mil a R$ 25 mil.

   
O ex-presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ilhéus, José Adilson Prisco Teixeira, faleceu e o corpo é velado desde as 9h30 da manhã desta quarta-feira (4), na Maçonaria Regenaração Sulbahiana, no Centro de Ilhéus. De acordo com a OAB baiana, o ex-presidente era um advogado de “notável saber jurídico e grande orador”.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 11:00

TJ-BA institui trabalho voluntário; Sinpojud diz que medida privatiza Judiciário

por Cláudia Cardozo
TJ-BA institui trabalho voluntário; Sinpojud diz que medida privatiza Judiciário
A corregedora-Geral do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Ivete Caldas, instituiu nesta terça-feira (3), através da Instrução Normativa CGJ/06/2013, o Programa de Serviço Voluntário no âmbito da Justiça de 1º Grau e na Corregedoria Geral da Justiça. A medida disciplina o trabalho voluntário ao Poder Judiciário, e estabelece que as funções desempenhadas não geram vínculo empregatício, e sem encargos trabalhistas, por pessoa física,  maiores de 18 anos. A publicação dispõe que poderão ser voluntários servidores aposentados da Justiça baiana, estudantes ou formados nas áreas de Direito, Psicologia, Serviço Social, Administração, Ciências Contábeis e Informática. O voluntário prestará serviço por um ano, prorrogável por mais um ano. Após o período, o voluntário receberá um certificado pelo trabalho desempenhado. A Portaria afirma que o serviço voluntário “auxiliará na melhora da prestação jurisdicional nas Unidades Judiciárias de 1º Grau e nos serviços administrativos na Corregedoria Geral da Justiça”. Para a presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud), Maria José Silva, a medida pode ser vista como um tipo de “privatização do TJ-BA”. “Há uma má vontade do Tribunal de Justiça, e há uma preocupação da corregedora da capital e do corregedor do interior, desembargadora Ivete Caldas, e Antonio Pessoa Cardoso, com a sociedade e com o servidor, que está doente. Não tem servidor para toda sociedade. Por isso ela fez esse decreto. Mas, para mim, é o início da privatização, porque o tribunal gosta muito que os outros trabalhem para ele de graça”, criticou Maria José ao Bahia Notícias. A representante da categoria diz ainda que existem servidores que trabalham em dois ou três cargos, sem ganhar nada a mais por isso. “O tribunal, já tem por hábito, e por vício, o serviço gratuito, e o Judiciário não pode ser assim. O Judiciário é para cumprir as leis. A Constituição diz que ninguém pode trabalhar de graça. E o Judiciário está fazendo isso”, reclamou. O presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Luiz Viana Queiroz, afirmou que vai estudar a portaria e pedir mais informações ao TJ para se posicionar, mas adiantou que “o trabalho voluntário não pode substituir o serviço de servidores públicos de órgãos do Poder Judiciário, que manejam interesse das pessoas, muitos que não tem valor econômico, mas que envolvem honra, família, e outros que envolvem muito dinheiro”. Para Viana, "parece errado" colocar pessoas voluntárias, a maioria estudantes, para substituir um serviço que deveria ser praticado por servidores.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 10:00

New Hit: Juíza adia audiência de instrução por 'falta de segurança'

por Claudia Cardozo
New Hit: Juíza adia audiência de instrução por 'falta de segurança'
A juíza Márcia Simões suspendeu na noite nesta terça-feira (3) a audiência de instrução do caso New Hit, por falta de segurança em Ruy Barbosa, no centro-norte baiano. O pedido foi apresentado à magistrada pelos advogados da banda. De acordo com o advogado Rogério Mattos, defensor de Eduardo Martins, a cidade está insegura devido à suposta incitação à violência do prefeito e assessores contra os advogados. Ele afirma que o adiamento da audiência de instrução não muda em nada a estratégia da defesa e que “é só uma medida de segurança”. Segundo Mattos, a juíza ainda pode solicitar reforço na segurança local para garantir que a oitiva do grupo ocorra com tranquilidade. A audiência foi remarcada para os dias 17,18 e 19 deste mês.

   
Caso New Hit: Laudo detecta sêmen de seis dos dez acusados de estupro
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
A presença de sêmen de seis dos dez integrantes da banda New Hit no corpo e nas roupas das adolescentes que os acusam de estupro foi comprovada por laudo apresentado pela promotoria nesta terça-feira (3), primeiro dia do retorno das audiências de instrução do caso. Ainda de acordo com o documento, que compara o DNA dos músicos com o material recolhido das jovens, outros dois integrantes da banda participaram do ato sem ejacular e outros dois colaboraram com o crime. Segundo informações do jornal A Tarde, a audição dos músicos e testemunhas deve durar três dias. Em seguida, o MP e os advogados de defesa podem pedir a inclusão de novas testemunhas, exames, diligências ou entregar evidências. Após esta fase, os dois lados devem apresentar a argumentação final por escrito à juíza, que terá um prazo mínimo de dez dias para dar a sentença.

   
Quarta, 04 de Setembro de 2013 - 00:00

Liminares do plantão judiciário não são cumpridas, critica presidente da Adep-BA

por Cláudia Cardozo
Liminares do plantão judiciário não são cumpridas, critica presidente da Adep-BA
Soraia Ramos afirma que não há plantão da PGE | Foto: Angelino Jesus/ OAB-BA
A Comissão Especial da Mesa de Articulações do Sistema Judiciário da Bahia vai solicitar uma audiência com os secretários de Segurança Pública da Bahia e da Administração Penitenciária no Estado para obter informações sobre o não cumprimento de determinações judiciais expedidas nos plantões judiciários de soltura de presos no turno noturno, nos finais de semana e nos feriados. A proposta da audiência foi levanta na reunião realizada nesta terça-feira (3), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. De acordo com a presidente da Associação dos Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA), Soraia Ramos, o “plantão do judiciário não está sendo efetivo”, pois as liminares deferidas pelos magistrados plantonistas não estão sendo cumpridas. De acordo com Soraia Ramos, os defensores e promotores de Justiça plantonistas, as liminares e os habeas corpus não são cumpridos pelas delegacias e pelos presídios, sob a alegação que há falta de estrutura e segurança para que os oficiais “desçam” às carceragens para soltar o preso. “O habeas corpus não pode ser suprimido por problemas de estrutura. Ter um habeas corpus e continuar preso é um absurdo”, avaliou Ramos, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ela, muitas vezes, a pessoa que conseguiu o direito a liberdade através do instrumento jurídico, precisa aguardar até a segunda-feira para ser solto. Neste meio tempo, segundo a mandatária, o indivíduo corre riscos. “Ele está com a medida de liberdade e corre risco de acontecer uma rebelião no presídio ou na delegacia enquanto ele estiver preso, e de perder até a vida. O direito dele tem que ser garantido independente dos problemas estruturais”, pontuou. Já na parte cível, Soraia Ramos afirma que o problema está na falta de um plantonista da Procuradoria Geral do Estado para que as liminares, principalmente de casos de saúde, sejam cumpridas. “Às vezes, se consegue a liminar para internação de uma pessoa doente, para uma cirurgia pelo Sistema Único de Saúde [SUS], ou até mesmo contra o Planserv, e que só são cumpridas após intimação pessoal do procurador do Estado. E não se tem notícias de plantão do procurador do Estado”, indignou-se. Segundo ela, enquanto o procurador, representante jurídico do Estado, não for intimidado, a medida não é cumprida, e a pessoa que tem a garantia judicial de atendimento médico, pode morrer. Ela ainda afirma que, se existe plantão da Procuradoria, os membros do MP, magistrados e defensores públicos, nunca foram informados. Para Soraia, a iniciativa apontada pela Mesa de Articulações para convocar os secretários do Executivo para uma audiência é uma boa medida para tentar resolver este problema.

   
Presidente da OAB-BA diz que TJ-BA não é ‘protagonista da solução da crise’ do Judiciário
Declaração foi feita durante reunião da Mesa de Articulações | Foto: OAB-BA
O presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Luiz Viana Queiroz, avaliou nesta terça-feira (3), os encaminhamentos já tomados pela Comissão Especial da Mesa de Articulações do Sistema Judiciário da Bahia, em quatro reuniões. Segundo Viana, o principal avanço conferido, até então, é a junção de entidades como o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), a Defensoria Pública Estadual (DP-BA), o Sindicato dos Servidores do Judiciário (Simpojud), do Sindicato dos Servidores e dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário da Bahia (Sintaj-BA), entre outras, reunidas, em discussão sobre os problemas e possíveis soluções para a Justiça da Bahia. Viana afirma que a Mesa de Articulações tem avançado na conversa relativa ao orçamento do Tribunal de Justiça da Bahia, que é parecido com o orçamento do Judiciário do Rio Grande do Sul, e agora estuda as razões que distanciam os índices de qualidade da Corte baiana para a Corte gaúcha. Outro ponto que a Mesa discute com frequência é o problema da gestão. “Nós temos um problema de ordem financeira, mas você também tem um problema que é de gestão”, declarou. Ele explica que é uma questão do sistema, e não de personificação de responsabilização do problema. “Os defensores apontaram que aqui existem comarcas que têm promotores de Justiça, mas que não têm defensores e que, às vezes, têm defensor, mas não têm juiz. Ou seja, o sistema não está articulado. A Mesa está tentando construir uma ideia e passar para essas instituições, de que elas precisam estar articuladas: onde tem um juiz, tem que ter um promotor, e onde tem um promotor, tem que ter um defensor público”, explicou. Ele ainda diz que o grupo tem solicitado mais informações ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre o orçamento da Corte, ainda que tenha uma seção de transparência em seu portal. “A gente quer receber mais informações. Quem são os servidores da Justiça baiana? Onde estão lotados? Quanto recebe? Não com a finalidade de fiscalização, mas com a finalidade de tentar contribuir para a melhoria da gestão”, considerou. Como exemplo, ele cita uma vara, em Salvador, que só tem uma servidora, doente, no turno vespertino, o que impossibilita a realização dos trabalhos na unidade. “A Justiça da Bahia tem milhares de servidores e isso é um absurdo. Alguém não está gerindo bem a instituição”, avaliou.
Luiz Viana ainda destaca que a articulação dos profissionais que atuam no âmbito do Direito mostra que advogados, juízes e promotores não são adversários e que “estão todos no mesmo barco” devido à crise que a Justiça baiana passa, classificada como “fenomenal e profunda”, em sua visão. Além disso, o presidente da OAB-BA afirma que a Mesa tenta adotar uma postura propositiva. “Eu sinto, como presidente da Ordem, que existe muita gente com muita boa vontade, mas não percebo a capacidade dessas pessoas que tem boa vontade, de enfrentar o problema como ele merece ser enfrentado. O Tribunal de Justiça, por exemplo, é um. Percebo muitos desembargadores com boa vontade, muito tocados com a situação da crise, mas eu não percebo a instituição protagonista da solução da crise”, analisou. Segundo Viana, o TJ-BA só reage às pressões do Conselho Nacional de Justiça, às cobranças da OAB e às cobranças dos sindicatos. Em sua avaliação, o problema do Judiciário baiano é fruto de um processo histórico, em que foi sucateada por uma decisão política, ao longo de quase 30 anos. “A mim, pessoalmente, não interessa procurar os culpados. Eu falo sempre em despersonalizar as coisas. Não me importa se é Mario Alberto [Hirs, atual presidente do TJ], se é Telma Britto, se são os ex-presidentes, como Silva Zarif. O que me interessa é que a instituição se coloque à frente das soluções”, esquivou-se. Viana frisa que é preciso diferenciar os problemas estruturais dos problemas conjunturais para melhorar o Judiciário da Bahia.

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