TSE determina recontagem de assinaturas para criação da Rede Sustentabilidade
Foto: José Cruz/ ABr
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Laurita Vaz atendeu ao pedido do vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão
e determinou nesta segunda-feira (23) a recontagem das assinaturas de
apoiadores do Rede Sustentabilidade. Segundo o Ministério Público
Eleitoral, o partido tem 20% das assinaturas necessárias para obter
registro no tribunal, embora, no pedido de registro, protocolado no dia
26 de agosto, a Rede tenha informado o recolhimento de 867 mil
assinaturas de apoiadores em todo o país. De acordo com a Agência
Brasil, das 640 mil rubricas entregues à Justiça Eleitoral, 304 mil
foram certificadas pelos cartórios eleitorais e cerca de 220 mil ainda
precisam ser analisadas. A ex-senadora Marina Silva, líder da nova
sigla, alega que, durante o processo de validação de assinaturas de
apoiadores nos tribunais regionais eleitorais, os cartórios atrasaram os
procedimentos e anularam assinaturas sem justificativa. De acordo com
decisão da ministra Laurita Vaz, a Rede Sustentabilidade poderá
adicionar novas fichas de apoio validadas pela Justiça Eleitoral nos
estados. A recontagem será feita pela Secretaria Judiciária do TSE no
prazo de cinco dias. Para disputar as eleições do ano que vem, o partido
precisa ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral até o dia 5 de
outubro.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 19:00
Senador apresenta proposta para acabar com embargos infringentes no STF
Foto: Divulgação
Com o objetivo de acabar com a reavaliação das penas dos condenados no julgamento do mensalão,
o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou, nesta segunda-feira (23),
um projeto de lei que extingue os chamados embargos infringentes do
Supremo Tribunal Federal (STF). Se aprovada no Senado e na Câmara, a
proposta mudará a Lei 8.030, de 1990, que regulamenta os processos em
trâmite nas cortes superiores. Assim, ficará proibida a aplicação do
recurso contra decisões tomadas pelo plenário do STF. De acordo com o
parlamentar, os embargos são "totalmente incompatíveis" com o julgamento
de ações penais analisadas pelo Supremo. "Se a lógica dos infringentes é
possibilitar à defesa um novo julgamento por um órgão colegiado maior
do que aquele que originalmente apreciou a matéria, qual o sentido de se
permitir embargar a decisão para que seja reapreciada pelo mesmo órgão
que prolatou o acórdão, como acontece quando se trata do STF?",
questiona o senador.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 17:00
MPF aciona ex-prefeito de Sítio do Mato por centenas de contratações sem concurso
O Ministério Público
Federal (MPF) em Barreiras propôs ação civil pública por improbidade
administrativa contra o ex-prefeito do município de Sítio do Mato,
Alfredo de Oliveira Magalhães Júnior. O antigo gestor é acusado de não
realizar concurso público durante todo o seu mandato e preencher o
quadro de servidores da administração pública com centenas de
contratações temporárias. De acordo com a ação, a maioria dos servidores
lotados na Secretaria Municipal de Educação ocupava os cargos de
professor e auxiliar de professor, funções que demandam cargo efetivo
para sua ocupação, por serem inerentes a uma atividade que o município
está obrigado a cumprir sem interrupção. “Assim, não podem ser ocupadas
de forma temporária, salvo na condição de professor substituto, como
permite a lei municipal, mas que deve ser reservada para ocasiões de
necessidade transitória”, afirma a procuradora da República Antonélia
Carneiro Souza, autora da ação. Em função das irregularidades, o MPF
pede a condenação do ex-prefeito nas sanções nas penalidades previstas
no art. 12, inciso III, da Lei de Improbidade Administrativa, o que
implica em ressarcimento integral do dano, perda da função pública –
quando for o caso – suspensão dos direitos políticos, além de pagamento
de multa e proibição de contratar com o poder público ou dele receber
benefícios, incentivos fiscais ou creditícios.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 16:20
CNJ afasta presidente do Tribunal Regional de Roraima
Foto: Divulgação/TRE-RR
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou o presidente do Tribunal
Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), Gursen de Miranda, de suas
funções. O colegiado abriu um processo disciplinar contra o gestor, que é
acusado de ter agido de forma incompatível com a Lei Orgânica de
Magistratura (Loman) em pelo menos seis situações. Entre as
irregularidades que teriam sido cometidas por Miranda estão a realização
de representação eleitoral em dia que o quórum do TRE estava
incompleto, compra de bens incompatíveis com os rendimentos de
magistrado, nomeação de duas filhas para assumir cargos comissionados no
Executivo, a ocupação de cargo político, além de submeter alunos da
Universidade Federal de Roraima a constrangimento. Em setembro, quando a
investigação foi proposta pelo CNJ, Miranda alegou que estaria
protegido pela imunidade funcional, já que as ações cometidas foram
eminentemente jurisdicionais. Além disso, citou que suas filhas contam
com bons currículos e foram nomeadas por méritos próprios. Com
informações da Folha.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 15:20
Liminar obriga a Trifil a cumprir normas de segurança e saúde do trabalho
Foto: Oziel Aragão
A
3ª Vara do Trabalho de Itabuna, sul da Bahia, expediu liminar obrigando
a Trifil a cumprir normas de saúde e segurança do trabalho na fábrica
da rede instalada na cidade. A decisão da juíza Ingrid Heidi Boness foi
tomada, na última sexta-feira (20), dois dias depois da morte do
operário Joadson Bispo Oliveira, de 18 anos, que foi sugado por uma
centrífuga da empresa. A liminar foi uma resposta ao pedido do
Ministério Público do Trabalho (MPT), que move uma ação civil pública
contra a Trifil. A determinação estabelece que a empresa cumpra uma
série de medidas para beneficiar os seus funcionários. Os prazos vão de
oito até 60 dias após a companhia tomar conhecimento da liminar. Em caso
de descumprimento, a Trifil deverá pagar R$ 50 mil por cada item que
seja desobedecido. A primeira audiência do processo ocorre, nesta
terça-feira (24), no fórum de Itabuna. O MPT pede uma indenização por
danos morais coletivos no valor de R$ 15 milhões.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 14:20
TSE investiga assinaturas coletadas por novo partido
por Erich Decat/ Agência Estado
De posse do processo
de criação do partido Solidariedade, o vice-procurador-geral eleitoral,
Eugênio Aragão, deve pedir em seu parecer investigação da Polícia
Federal (PF) para detectar possíveis fraudes na coleta de assinatura da
legenda. Na última quinta-feira, Eugênio Aragão, recém-empossado no
cargo, pediu mais prazo para análise do processo que deverá voltar à
pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira
(24). Segundo ele, o parecer deve ser publicado ao longo do dia de hoje.
Além do registro do Solidariedade, também deve ser analisado pelos
ministros do TSE o do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Em
entrevista ao Broadcast Político, serviço de informações em tempo real
da Agência Estado, o procurador considerou de "altíssimo risco" o
procedimento adotado pelo TSE em que as certidões de apoiamento podem
ser direcionadas diretamente à Corte Eleitoral, sem precisarem passar
por uma triagem nos Tribunais Regionais. Essa dinâmica passou a vigorar
desde a criação do PSD em 2011. "Essa validação direta, esse
procedimento é de altíssimo risco", afirmou Aragão. "Em alguns casos vai
ser preciso a Polícia Federal apurar", acrescentou. Segundo ele,
chegou-se a encontrar fichas de assinaturas do PROS misturadas com as do
Solidariedade. "Que bagunça é essa? É assustador", afirmou. "Não se
pode criar um partido de afogadilho", emendou. Apesar dos problemas
encontrados, Aragão sinalizou que não deve apresentar um parecer pelo
indeferimento do processo. "Já há dois pareceres favoráveis, não vou dar
nenhum cavalo de pau. Mas tenho que chamar atenção para certos riscos",
afirmou.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 14:10
Desembargadora intima Luiz Roberto Cappio a apresentar defesa em processo disciplinar
por Cláudia Cardozo
O
juiz Luiz Roberto Cappio, afastado das atividades jurisdicionais por
comportamento agressivo com membros do Ministério Público que atuavam na
comarca de Euclides da Cunha, no nordeste da Bahia, e por baixa
produtividade, foi intimado para apresentar defesa. O pedido foi feito
pela desembargadora Nágila Maria Sales Brito, do Tribunal de Justiça da
Bahia (TJ-BA). Cappio revogou a decisão do juiz Vitor Bezerra, que
autorizou a adoção de cinco crianças da cidade de Monte Santo, no
nordeste da Bahia, para duas famílias de São Paulo. O magistrado
reclamou no Supremo Tribunal Federal (STF) que não foi observado o
direito da ampla defesa e que o procedimento administrativo disciplinar
deve ser precedido de defesa prévia. A Corte baiana, em agosto, negou o
recurso do juiz e manteve o procedimento disciplinar administrativo. A
desembargadora determinou que cópias dos autos sejam encaminhadas para
Cappio, para que tome conhecimento dos fatos narrados, em atenção às
prerrogativas de sua função. Ainda foi determinado que seja expedida uma
Carta de Ordem para a Comarca de Euclides da Cunha, para que seja
realizada a oitiva dos serventuários lotados na Vara Criminal da cidade.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 13:40
Jurista diz que José Dirceu dificilmente será condenado por formação de quadrilha
Para Ives Gandra, Dirceu foi condenado sem provas | Foto: Agência Brasil
O jurista Ives Gandra Martins, 78 anos, acredita que o ex-ministro da
Casa Civil, José Dirceu, dificilmente, será condenado por formação de
quadrilha, após a análise dos embargos infringentes, por ter sido
condenado sem provas, no julgamento Ação Penal 470, o mensalão. Em
entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o jurista, que tem 56 anos de
advocacia, afirma que o julgamento do mensalão abre a expectativa de “um
novo país”, com julgamento de políticos corruptos, e que o Supremo
Tribunal Federal (STF) pode abrir uma insegurança jurídica no Brasil,
por deixar de lado um dos princípios da casa: o “in dubio pro reo”, e
adotar a teoria do domínio do fato. O jurista se diz preocupado com a
aplicação da nova teoria no Brasil, porque, agora, todos os executivos
brasileiros correm o risco de serem condenados, porque a doutrina
trabalha com indícios e presunções. “Você tem pessoas que trabalham com
você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de
nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela - e basta um só
depoimento. Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato,
está condenada, você deveria saber”, explica. Ela destaca, que até
então, a teoria do “in dúbio pro reo”, que na dúvida, o réu é
favorecido, prevalecia no STF, e que pode ser retomada depois do
julgamento do mensalão. O jurista ainda considera que o “in dúbio pro
reo” facilita a impunidade de agentes políticos que cometeram atos de
corrupção, caso não consiga se provar o crime. Para ele, os ministros
devem ter votados sobre pressão, principalmente devido a Televisão, e
que o Supremo, na verdade, está “na berlinda”.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 13:00
Monte Santo: CNJ afasta juiz que autorizou adoção irregular de cinco crianças
Vitor Bizerra responderá ainda a um processo disciplinar
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou nesta
segunda-feira (23), por unanimidade, o juiz Vitor Bizerra das funções
jurisdicionais, e abrir um procedimento disciplinar contra o magistrado
para apurar se houve irregularidades na decisão que autorizou, de forma
irregular, a adoção de cinco crianças em Monte Santo, no nordeste da
Bahia. No final do processo, o magistrado pode ser condenado à pena de
aposentadoria compulsória, caso as irregularidades fiquem configuradas. O
juiz atuava, nos últimos tempos, na comarca de Barra. Durante a
plenária realizada nesta segunda, no CNJ, o advogado que representa o
juiz, Rinaldo Mouzalas, negou que Bizerra tenha cometido as
irregularidades e ofereceu a quebra dos sigilos fiscal, bancário e
telefônico do acusado. Segundo o defensor, as crianças eram maltratadas e
que a reportagem exibida no Fantástico, da Rede Globo, é "diferente da
realidade". De acordo com Mouzalas, a celeridade na decisão do caso foi
tomada diante do risco de morte da criança, que, na época, tinha dois
meses de vida. De acordo com o corregedor-geral de Justiça do CNJ,
ministro Francisco Falcão, o juiz não escutou os pais biológicos das
crianças, e nem os avós paternos ou maternos, antes da concessão da
guarda para as famílias de São Paulo. Os familiares dos menores só foram
ouvidos um ano depois, quando o juiz Luiz Roberto Cappio assumiu a
revisão do caso. Falcão ainda apontou que o processo apresenta falhas
graves, e que não cumpriu, com exatidão e serenidade, os dispositivos
legais e atos de ofícios, como deveria ter sido feito.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 12:20
TSE investiga assinaturas coletadas por novo partido
por Erich Decat | Agência EstadoFoto: Reprodução
De
posse do processo de criação do partido Solidariedade, o
vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, deve pedir em seu
parecer, que deve ser publicado ainda nesta segunda-feira
(23), investigação da Polícia Federal para detectar possíveis fraudes na
coleta de assinatura da legenda. Na última quinta (19), ele já
solicitou mais prazo para análise do processo que deve voltar à pauta do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (24). O procurador
considerou de "altíssimo risco" o procedimento adotado pelo TSE em que
as certidões podem ser direcionadas diretamente à Corte Eleitoral, sem a
necessidade de passar por uma triagem nos Tribunais Regionais -
dinâmica que passou a vigorar desde a criação do PSD em 2011. "Em alguns
casos, vai ser preciso a Polícia Federal apurar", pontuou. Segundo
Aragão, fichas de assinaturas para a criação do Partido Republicano da
Ordem Social (PROS) misturadas com as do Solidariedade. "Que bagunça é
essa? É assustador", afirmou. "Não se pode criar um partido de
afogadilho", emendou. Apesar dos problemas encontrados, Aragão sinalizou
que não deve apresentar um parecer pelo indeferimento do processo. "Já
há dois pareceres favoráveis, não vou dar nenhum cavalo de pau. Mas
tenho que chamar atenção para certos riscos", afirmou.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 11:00
Juiz baiano é condenado por trancar comarca para promotora não trabalhar
por Cláudia CardozoJuiz Antonio Henrique da Silva ainda intimidava pessoas com arma de fogo
O
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) condenou o juiz Antonio Henrique
da Silva, da Comarca de Conceição do Almeida, no Recôncavo baiano, a
"pena de censura" por má conduta. A decisão é do dia 17 de julho, mas
somente foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta
segunda-feira (23). O Pleno do TJ-BA julgou, por unanimidade, a
procedência da acusação. De acordo com o processo administrativo
disciplinar instaurado pela Corregedoria, o magistrado colocou cadeado
nas dependências dos cartórios do fórum da comarca de Conceição do
Almeida para impedir o acesso da promotora de Justiça lotada na
localidade. O juiz também foi acusado de tratar de maneira grosseira e
humilhante a promotora de Justiça, os serventuários e membros da
sociedade, além de manusear arma de fogo na frente de diversas pessoas
para intimidá-las. Para reforça a intimidação, o juiz Antonio Henrique
da Silva afirmava ter sido policial militar. O juiz, após um
desentendimento com uma advogada, ainda teria ameaçado prendê-la.
De acordo com o acórdão, foi garantido ao magistrado todas as oportunidades de defesa, inclusive de qualificação e interrogatório, assistido por advogados. As acusações impostas a Antonio Henrique foram comprovadas através de depoimentos e fotos. De acordo com o processo, o juiz chamava, a todo instante, os servidores da comarca de “incompetentes”. Antonio Henrique, de acordo com acusação, violou os artigos 35 da Lei de Orgânica da Magistratura, do artigo 178, da Lei de Organização Judiciária da Bahia, e do Código de Ética da Magistratura. A relatora do acórdão, desembargadora Ivete Caldas, votou pela aposentadoria compulsória. O voto de Caldas, corregedora geral do TJ-BA, foi acompanhado pelo desembargador Antonio Pessoa Cardoso. O relator do caso, desembargador Abelardo Virgínio de Carvalho votou pela pena de advertência.
De acordo com o acórdão, foi garantido ao magistrado todas as oportunidades de defesa, inclusive de qualificação e interrogatório, assistido por advogados. As acusações impostas a Antonio Henrique foram comprovadas através de depoimentos e fotos. De acordo com o processo, o juiz chamava, a todo instante, os servidores da comarca de “incompetentes”. Antonio Henrique, de acordo com acusação, violou os artigos 35 da Lei de Orgânica da Magistratura, do artigo 178, da Lei de Organização Judiciária da Bahia, e do Código de Ética da Magistratura. A relatora do acórdão, desembargadora Ivete Caldas, votou pela aposentadoria compulsória. O voto de Caldas, corregedora geral do TJ-BA, foi acompanhado pelo desembargador Antonio Pessoa Cardoso. O relator do caso, desembargador Abelardo Virgínio de Carvalho votou pela pena de advertência.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 10:00
Vara da Infância lança projeto de acolhimento temporário de crianças e adolescentes
Projeto prevê atendimento para crianças fora do perfil de adoção
A
1ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)
lançou na última sexta-feira (20) o projeto Família Hospedeira, que
cria um contexto familiar alternativo para crianças e adolescentes que
estão fora do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O convívio alternativo
favorece o desenvolvimento bio-psico-social dos atendidos pelo projeto,
inspirado uma iniciativa idealizada pela 3ª Vara da Comarca de
Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. O lançamento do Família
Hospedeira foi acompanhado por representantes de casas de acolhimentos
institucionais, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos
Conselhos Tutelares, e pelo secretário de Promoção Social e Combate à
Pobreza do município, Maurício Trindade. De acordo com o juiz titular da
1ª Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior, em
janeiro deste ano, foi constatado que 646 crianças e adolescentes fora
do CNA, por não atender o perfil dos interessados em adoção cadastrados.
Ainda segundo o magistrado, atualmente, 25 crianças e adolescentes
estão aptas a participar do projeto, por avaliações de audiências
concentradas. Os atendidos pelo Família Hospedeira terão um álbum,
composto de documentos, fotos, desenhos, músicas, textos que ajude a
construir uma história de vida. Para participar, os interessados devem
se cadastrar e definir um tempo de proteção e acolhimento aos menores,
que pode ser de até dois anos. Para Walter Ribeiro, o adolescente pode
levar consigo, ao sair do abrigo sem ter sido adotado, uma referência e
um suporte afetivo, que seja modelo de valores e convivência familiar.
Segunda, 23 de Setembro de 2013 - 09:00
TRT-BA republica edital de vaga para desembargador do Trabalho
O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) republicou o edital
008/2013, que torna pública a existência de vaga para desembargador do
Trabalho, em decorrência da aposentadoria da desembargadora Elisa Amado,
por erro na composição do 1º quinto de antiguidade. Desta forma, os
magistrados titulares que desejam a promoção, pode apresentar um novo
requerimento à Presidência do TRT baiano, assim como um novo relatório
das atividades previstas no artigo 13 da Resolução Administrativa
33/2010, da Corregedoria do Trabalho.
Domingo, 22 de Setembro de 2013 - 20:00
Juiz norte-americano é condenado por venda de sentenças
Foto: Reprodução
O Juiz estadual Abel Corral Limas, da cidade de Brownsville, no Texas,
sul do Estados Unidos, foi condenado, nesta quinta-feira (19), a seis
anos de prisão por venda de sentenças. Os valores estipulados pelo
magistrado variavam de acordo com o tipo de caso e com o poder
aquisitivo do comprador. Os preços iam de US$ 300 ou US$ 500 a oito
"bolas de golfe" (US$ 8 mil). Em um caso que terminou em acordo de US$
14 milhões, a sentença lhe rendeu quase 200 "bolas de golfe" (US$ 200
mil). Limas ainda poderá ter que pagar US$ 6,7 milhões de restituição.
De acordo com Investigação do FBI, o magistrado passou a despertar
desconfianças quando passou a ostentar um padrão de vida incompatível
com a sua remuneração. Em 14 meses de escutas telefônicas os
investigadores descobriram que as bolas de golfe eram o número de zeros
depois do ponto. Limas se declarou culpado visando abrandar sua pena.
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