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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Justiça retoma hoje audiência de Elize Matsunaga em São Paulo

DE Folha de SÃO PAULO


Será retomada nesta segunda-feira a audiência de instrução que decidirá se Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30, vai ou não a júri popular pelo assassinato de seu marido, Marcos Matsunaga, 42. As primeiras cinco testemunhas já foram ouvidas no mês passado.

A nova audiência está prevista para começar às 10h no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, e será presidida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. Ao todo, devem ser ouvidas mais cinco testemunhas do caso.
Na primeira parte foram ouvidos o delegado Mauro Gome Dias, que concluiu o inquérito do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa); Mauro Matsunaga, irmão de Marcos; Willian Coelho de Oliveira, detive contratado por Elize para filmar traição do marido; Horácio Rubem D'Abramo, amigos de Marcos; e Amonir Hercilia dos Santos, babá da filha do casal.
Em um novo depoimento à polícia, realizado na semana passada, uma outra babá da filha do casal Matsunaga afirmou que Elize comprou uma serra elétrica portátil no dia em que Marcos foi morto e esquartejado. O equipamento foi adquirido no Paraná, pouco antes de Elize, a filha e a babá retornarem para São Paulo.
Elize é ré confessa e está presa desde o dia 4 de junho no Complexo Penitenciário de Tremembé (a 138 km de São Paulo). Ela é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (que serve para aumentar a pena): motivo torpe (vingança), recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.
Em agosto, a Justiça negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa. A liminar do pedido de liberdade já tinha sido negada em junho.
CRIME
O crime ocorreu em 19 de maio, no apartamento onde o casal vivia, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo), e os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em locais distintos de Cotia (Grande São Paulo).
Segundo a defesa de Elize, ela matou Marcos após uma discussão na qual foi agredida por ele e também porque temia ficar sem a guarda da filha, em uma eventual separação do casal. A briga entre o casal começou porque Elize confrontou Marcos com a descoberta de uma traição por parte dele.
Para a Promotoria, Elize matou e esquartejou o marido de maneira premeditada para se vingar porque era traída e também para ficar com R$ 600 mil de um seguro de vida da vítima.

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