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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dilma lança na Bahia o Plano Safra

por
Fernando Duarte
Publicada em 20/06/2013 06:24:49
Às avessas com a onda de protestos que acontecem em todo o país e com a popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff lança amanhã, às 11h, no Centro de Convenções, em Salvador, o Plano Safra Semiárido, que atenderá agricultores familiares e produtores rurais do semiárido nordestino e do norte de Minas Gerais.
Ao lado do governador Jaques Wagner, ela entregará ainda 391 máquinas (130 retroescavadeiras e 191 motoniveladoras) para ajudar as prefeituras na realização de obras que minimizem os efeitos da seca, além de 250 ônibus escolares.
A estratégia do Planalto de colocar a presidente para circular no Nordeste, de olho na sucessão de 2014, coincide, entretanto, com a divulgação de uma nova pesquisa, que reforça a tendência de queda na avaliação positiva do seu governo.
O levantamento feito pelo Ibope, por encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e divulgado nessa quarta-feira (19/6), aponta a primeira queda da popularidade da presidente desde julho de 2011. Sua avaliação pessoal também caiu oito pontos percentuais, assim como percentual da população que confia em Dilma, com queda semelhante.
Embora tenha sido divulgada agora, a pesquisa não capta os efeitos dos protestos que vêm tomando as ruas das principais capitais brasileiras desde a semana passada. Isso porque os entrevistadores foram a campo entre os dias 8 e 11 deste mês. O protesto realizado em São Paulo, com forte reação da Polícia Militar e que acabou servindo de estopim para outras manifestações mais numerosas em todo o país, ocorreu no dia 13.
Ainda assim, os recuos se deram bem acima da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e envolvem os diversos questionamentos feitos pela pesquisa. Os entrevistados que consideram o governo “ótimo” ou “bom” agora são 55%, contra 63% em pesquisa realizada em março deste ano. Já os que avaliam de forma positiva a forma de a presidente Dilma governar são 71%, contra 79% na pesquisa anterior. Os que confiam na presidente eram 75% em março; agora, são 67%.
A maior queda numérica registrada pelo Ibope, no entanto, envolve a expectativa com o restante do governo Dilma. Aqueles que acreditam que o governo será “ótimo” ou “bom” caiu de 65% para 55% – uma queda de dez pontos percentuais em três meses. Aqueles que avaliam o jeito Dilma de governar “ruim” ou “péssimo” também tiveram um aumento significativo, passando de 17% em março, para 25% em junho.
Até mesmo as políticas de combate ao desemprego sofreram com a queda na avaliação do governo e da presidente.
Pesquisa preocupa o Planalto
A pesquisa mostra uma mudança na curva de aprovação do governo, em sintonia com o que já havia sido divulgado pelo Datafolha, em pesquisa realizada nos dias 5 e 6 deste mês, quando foi apontada uma queda de oito pontos percentuais na aprovação do governo Dilma, na comparação com pesquisa de março.
A queda de popularidade nas pesquisas, a pouco mais de um ano das eleições, tem preocupado o Palácio do Planalto.
Em março, a pesquisa do Ibope apontou que, apesar das más notícias macroeconômicas, a popularidade do governo e da presidente continuavam em alta, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Na ocasião, a avaliação positiva do governo foi de 63%. Já a aprovação à forma de governar de Dilma era de 79%. A pesquisa anterior pegava os efeitos de duas medidas populares tomadas pelo governo: a redução no valor das contas de energia elétrica, e a desoneração de itens da cesta básica.
Na pesquisa de junho, o assunto mais lembrado pelos entrevistados foram os boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, citado espontaneamente por 15% das pessoas ouvidas pelo Ibope.
Em seguida vieram as obras para a Copa-2014 e as entregas dos estádios (10%) e a aprovação da PEC das Domésticas, que garantiu mais direitos trabalhistas para empregados domésticos (9%).
Em termos regionais, Dilma sofreu forte queda na região Sudeste. 

Kertész critica a gestão de ACM Neto

por
Fernando Duarte
Publicada em 20/06/2013 06:21:03
Para quem conhece o radialista Mário Kertész, nenhuma novidade. A língua ferina do ex-prefeito, no entanto, fica ainda mais afiada quando ele passa a ocupar a função de entrevistado. A situação aconteceu nessa quarta-feira (19/6), quando MK participou da programação da rádio Tudo FM em transmissão simultânea com a Metrópole, de sua propriedade.
Em meio às críticas às administrações estadual e soteropolitana, o ex-prefeito foi enfático ao falar sobre a gestão do prefeito ACM Neto (DEM). “Não vou ficar calado com coisas que acho equivocadas”, frisou Kertész.
“A cidade está acabada. Ela precisa de uma operação de trânsito competente. Tanto da Transalvador quanto da Secretaria de Infraestrutura. Esse projeto da orla foi ridículo. É da época de João Henrique. Neto deveria ouvir as pessoas que poderiam acrescentar. Ele não pode ficar naquele meio de gente que não sabe nada sobre a cidade. Um meio de mediocridade”, criticou.
Prefeito de Salvador pela primeira vez indicado por Antonio Carlos Magalhães, Kertész também comparou os dois ACMs. “Não conheço tão bem ACM Neto quanto conheci o velho. Eu acho que falta nele um pouco de coragem para ousar”, apontou o radialista. Ele, porém, destacou a habilidade do prefeito ao aproximar-se do governador Jaques Wagner (PT). “Neto fica jogando com inteligência – ele é muito hábil – para poder conseguir recursos do governo federal. Ele sabe que se ficar muito distante, dona Dilma [Rousseff] não vai abrir o cofre para ele”, avaliou MK.
Sobre as eleições 2014, o ex-prefeito fez suas próprias considerações. “Eu acho que ACM Neto se inclina mais para fazer corpo mole. Vai fazer de conta que não é com ele”, sugeriu Kertész. Para ele, “não há hipótese do prefeito ser candidato a governador”.
“O candidato da oposição vai ser Geddel [Vieira Lima], agora não sei se ACM Neto apoia ele”, completou. E, na avaliação do radialista, ainda é cedo para vislumbrar com clareza o futuro.
“Daqui para lá, a gente não sabe como vai ser a situação nacional. Com toda essa coisa que está acontecendo no Brasil, inclusive essas mobilizações todas, a economia que está patinando, a gente não sabe como é que dona Dilma vai estar no próximo ano. 2014 aparenta ser um ano movediço”, sugeriu.
Ele, todavia, disse não ter dúvida que o candidato do governo será Rui Costa. A vontade de Wagner hoje é claríssima. É Rui Costa".

Sai lista sêxtupla para desembargador

Publicada em 20/06/2013 06:22:50
Foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico dessa quarta-feira (19/6) a lista sêxtupla para a vaga de desembargador no Tribunal de Justiça da Bahia reservada ao Ministério Público do Estado da Bahia. A lista foi elaborada pelo Conselho Superior do MP-BA durante sessão ordinária presidida pelo procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva.
Segundo informações do MP, a lista sêxtupla é composta pelos procuradores de Justiça Elna Leite Ávila Rosa, Regina Helena Ramos Reis, Cleonice de Souza Lima, Ilona Márcia Reis, Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto e pelo promotor de Justiça Almiro de Sena Soares Filho.
Cleonice de Souza Lima e Ilona Márcia Reis são integrantes do órgão especial do Colégio de Procuradores de Justiça do MP. Em março deste ano, Lidivaldo Britto, primeiro promotor de Justiça de combate ao racismo do país, foi condecorado com a medalha “Zumbi dos Palmares”, concedida pela Câmara Municipal de Salvador.
Os nomes serão encaminhados ao Tribunal de Justiça (TJ) e posteriormente, a lista tríplice será enviada ao governador do estado, Jaques Wagner.
Em abril do ano passado, Elna Leite Ávila Rosa e Regina Helena Ramos Reis compuseram a lista tríplice, mas o governador Jaques Wagner nomeou o procurador de Justiça José Edivaldo Rocha Rotondano para o cargo. No início deste mês, a Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) divulgou os magistrados eleitos na lista sêxtupla para desembargador, reservada a OAB-BA pelo Quinto Constitucional.
O candidato mais votado na primeira eleição direta depois de dez anos foi Maurício Kertzman, que obteve 1.703 votos, Roberto Frank ficou em segundo lugar com 1.683 votos; Lia Barroso teve 1.438 votos; Custódio Lacerda Brito, 1.181; Pedro Barachisio, 1.163 e Paulo Damasceno, 1.052 votos. A Tribuna tentou contato com a assessoria do MP na tarde dessa quarta-feira (19/6), mas não obteve retorno


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